Teologia antroplogica
"Que coisa há tão tua como tu mesmo e que coisa há menos tua do que tu mesmo" (Sto. Agostinho). Toda a antropologia, discurso sobre o homem, parte deste paradoxo da experiência existencial que o homem faz de si mesmo: «o homem permanece como um mistério para si mesmo», diz Santo Agostinho.
A palavra antropologos foi usada por Aristóteles para designar aquele que fala do homem, mas só a partir do século XVIII é que foi usada a palavra antropologia para exprimir um sector específico da ciência. Esta investigação que se debruça sobre o homem em diversos campos interpela necessariamente a visão cristã do homem.
O homem possui-se a si mesmo, mas não se possui todo.
* É um mistério a desvendar
* É o objecto mais interessante do seu saber
* É ser social
Narciso e Ulisses
* símbolo do egoísmo Heroi que empreende uma viagem a Ítaca
* seu ego
* contemplava o seu umbigo
A Teologia trata de Deus enquanto Criador, Redentor e consumador, que dá a plenitude final.
Antropologia Teológica estuda o homem em contacto com Deus. Está presente em todos os ramos da Teologia
O Homem interrogou, interroga, tudo e todos, numa busca permanente do sentido. O Sentido implica dois aspectos:
• Inteligibilidade da natureza e do homem: o como, o porquê e o para quê existimos?
• Questão do valor: o que é que vale a pena, o que vale a realidade, o que vale o homem?
O Homem é um enigma por resolver, assim é perenemente problemático, está sempre em questão.
Este problema agudiza-se em épocas de crise, porquê? Porque há perda da ambientação que o homem se tinha acostumado: certezas, valores, etc. Épocas de Crise
1. Queda do império Romano
2. Idade moderna (parece que se colocou uma esponja sobre toda a tradição anterior)
3. Modernidade (com o problema da subjectividade)
4. Pós-modernidade (põe em causa todos os pressupostos que acenta a modernidade)
As crises epocais provocam uma queda do ambiente referencial do homem: