Tensões residuais no resfriamento de têmpera de um bloco de aço
Tensões residuais térmicas obtidas após a martêmpera e a têmpera a vácuo do aço ferramenta AISI H13
Renata Neves Penha (EESC/USP)
João C. Vendramim (Isoflama) Lauralice Canale (EESC/USP)
Têmpera
Martêmpera
Introdução
Vantagens da Têmpera a Vácuo: menor variação dimensional, isenção de oxidação intergranular, maior vida útil do material tratado, menos poluição, uniformidade de aquecimento/resfriamento, garantia de repetibilidade do processo e portanto dos resultados do tratamento
A possibilidade de se controlar a velocidade de resfriamento, a homogeneidade e a distorção, torna esta prática ideal para determinados tipos de componentes, tais como matrizes e moldes metálicos
Neste trabalho foram analisados um resfriamento contínuo e um isotérmico realizados em um forno a vácuo sob pressão de 9 bar de nitrogênio. Por meio das curvas de resfriamento foram calculados os coeficientes de transferência de calor e posteriormente as tensões residuais térmicas pelo método dos elementos finitos.
Durante a têmpera a vácuo, qualquer parâmetro do processo pode ser determinante nos resultados finais (i.e. distorções, dureza e tensões residuais). A obtenção das propriedades finais desejadas depende do ajuste de todos estes parâmetros. De forma que o entendimento da otimização do processo de têmpera a vácuo para se obter as propriedades desejadas e melhorar a qualidade do serviço constitui em um valioso trabalho de pesquisa.
A modelagem de todos os fenômenos envolvidos em um processo de têmpera e suas interações é extremamente complexa. Os fenômenos físicos e suas interações durante a têmpera são:
Transferência de Calor
Comportamento Mecânico
Transformação plástica
Tensões causadas pela transformação
Comportamento Metalúrgico
Coeficientes de Transferência de Calor
A principal diferença entre a têmpera convencional e a têmpera a vácuo se deve aos mecanismos de