Tensoespoliticasesociaisanos30
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O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30A GRANDE DEPRESSÃO E O SEU IMPACTO SOCIAL
Nas origens da crise
Uma vez ultrapassados os obstáculos iniciais, a economia internacional registou elevados níveis de prosperidade até finais da década: os «felizes anos vinte». Os Estados Unidos beneficiavam de um período de desenvolvimento na indústria automóvel, de eletrodomésticos e na produção de energia. Criaram-se espectativas de progresso social, numa crença absoluta no luxo e no bem-estar Apesar da expansão económica, os Estados Unidos sofriam de graves carências, no setor agrícola e das indústrias tradicionais (têxtil, ferroviária), que em oposição às mais dinâmicas (automação, eletrodomésticos), estavam ultrapassadas do resto da economia.
No entanto a conjuntura da crise consistiu no processo de inflação do crédito, que afetou os investimentos, causando desvios de capital.
A produção continuou a aumentar, graças aos créditos, mas a queda dos preços indicava uma redução da procura, o que resultou numa série de falências por todo o mundo.
A Bolsa falhou, originando uma superprodução pelos consumidores, resultante no encerramento das indústrias, arrastando consigo o desemprego. A crise generalizou-se e começou, então, uma fase de depressão e de regressão económica.
Financeira, económica e social da crise
O pânico instalou-se em 24 de outubro, a “quinta-feira negra”, quando 13 milhões de títulos foram postos nos mercados por preços muito baixos. A catástrofe ficou conhecido como o crash. Nos meses que se seguiam centenas de acionistas conhecerem a sua ruina pois ninguém comprava as suas ações, eram agora papéis sem valor algum. Mais de mil bancos fecharam, e com essas falências bancarias a economia paralisou.
O crash de 1929 não teve apenas efeitos sobre os acionistas, mas também se refletiu sobre todos os setores da economia os bancos, sem hipótese de recuperarem o crédito foram à falência, as empresas sem apoio do crédito bancário e com os