Tendências norteadoras ou pedagógicas
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Na minha vida de estudante, quando cursava os antigos 1° e 2° grau, nos anos 80 e início dos anos 90, lembro-me com clareza que o método mais usado foi o Tradicional em sua maioria. Mas em nenhum momento vejo como algo defasado, pois os seus resultados foram muito bons para aquela geração à qual pertenci. Os professores eram mais exigentes, mas dava resultado, aprendíamos muito e bem. Conhecimentos que até hoje tenho comigo aprendidos naqueles anos. Talvez algumas técnicas pedagógicas daquela época ficaram “fora de moda” ou “ultrapassadas”, como dizem alguns pedagogos, mas tiveram a sua boa contribuição sim. Tínhamos respeito pelos nossos mestres, não por medo, mas por reconhecimento. Valorizava o que aprendia e gostava de estudar e estar na escola. Peguei um período de transição para a decadência da educação, quando sai do 1° grau e fui para o 2° grau, onde o aluno era menos cobrado e havia caído então a “reprovação”, onde todos passavam de ano letivo sem o mínimo de esforço. Dela pra cá vejo que isso ocorre cada vez mais, não porque seja a melhor atitude pedagógica a ser tomada, mas que a moda hoje é estar dentro dos “índices” que regulam a educação no país. Na faculdade que cursei, no sistema presencial, também tínhamos professores tradicionais em sua maioria, mas também o Tecnicista, o Crítico-Social. E hoje como docente na área de matemática na rede pública, vejo que a maioria é Tradicional, porque o sistema curricular nos empurra a ser dessa maneira. E algo que vem engendrado culturalmente na educação brasileira. Por mais que tentemos fazer algo um pouco diferente desse padrão o sistema nos leva a ser Tradicional, principalmente pela forma que estão os nossos discentes nos dias atuais. A escola não tem mais mesma importância de 20, 30 anos atrás, para a geração de alunos atual escola é sinônimo de “prisão” para a maioria. Eles acham que não precisam da escola para aprender algo. Mas isso não lhes é incutido pela escola, mas sim pela sociedade, que