Tendências Conteporâneas

TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS O funcionamento de grandes museus representou uma abertura às novas tendências desenvolvidas em outros países. A realização da 1ª Bienal Internacional de são Paulo colocou o Brasil no circuito internacional. O abstracionismo tomou lugar de destaque nesse período. O experimentalismo chega também à literatura com autores como Guimarães rosa, Clarice Lispector, entre outros. As artes plásticas assimilam o abstracionismo no contato com tendências européias de escultura. Desenvolveram-se técnicas de gravuras de natureza ora figurativista ora abstrata. Há grande desenvolvimento na xilogravura e na gravura em metais. (Xilogravura: É uma técnica de impressão em que o desenho é entalhado em uma chapa de madeira, esta era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel). O rádio continua a ser o grande meio de comunicação de massas. A arte popular ganha destaque e passa a ser conhecida em todo país. Augusto Rodrigues organiza a primeira exposição de cerâmica pernambucana no Rio de Janeiro e torna conhecido o trabalho de Mestre Vitalino (1909-1963) de Caruaru. A televisão se instala no país na década de 1950. A Bossa Nova surgiu com o trabalho de João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Elizeth Cardoso que redescobrem o samba original e o transformam. Entre os anos 50 e 60 há muita inquietação intelectual e uma grande diversidade de tendências: os ismos. O neoconcretismo, baseado no grupo Frente (RJ), reage a rigor formal da arte concreta e busca aproximação com a op art (arte ótica) e a arte cinética. Estas são manifestações que simbolizam um mundo precário, instável, em constante transformação. Um dos representantes mais importantes dessa tendência é Hélio Oiticica (1937-1980), com seus parangolés. Destacam-se também Athos Bulcão (1918), Ruben Valentin (1922-1991), Amilcar de Castro (1920-2002), Ivan Serpa