Tempos modosern

A atualidade do filme “Tempos modernos”.

Na última quinta-feira, dia 18 de outubro de 2012, na Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, ocorreu a exibição de “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Certamente, os que tiverem oportunidade de estar nesta sessão, puderam observar o quão atual é este clássico do cinema, apesar de mais de 80 anos de exibição.
Podemos observar neste filme a retratação das alterações sociais em virtude da revolução da indústria e o início do capitalismo, trazendo um profunda desvantagem aos trabalhadores em relação aos donos das indústrias, em um panorama de crise financeira. Neste período surgem nomes como Taylor e Fayol, importantes dentro da TGA por estabelecer os métodos científicos e organizacionais dentro do processo produtivo. Sabemos que o processo científico tem por objetivo final melhorar a qualidade de vida, como ocorre com a tecnologia, medicina, entre outros ramos da ciência. Mas quando observamos especialmente o legado de Taylor, podemos perceber que “avanços” na produção eram sustentados por meios que acabavam trazendo a estagnação a maioria dos funcionário. Estes, apesar de fundamentais dentro da cadeia de produção, não tinham a oportunidade de crescer juntamente com as empresas e seus patrões. Muito embora o filme trate com muito bom humor estes fatos, verificamos na ficção a dura realidade dos baixos salários, restando aos produtivos um único caminho para a melhora salarial, trabalhar mais. Dai observamos o estabelecimento de metas, que, quando atingidas, geravam “ganhos extras”, sem a devida observância da necessidade de descanso. Dai observamos o nascimento do termo “homem econômico”, e a ideia de que o operário se move somente pelo dinheiro, sem considerar, por exemplo, aspectos como a realização pessoal, crescimento dentro da empresa, novos conhecimentos. Aliado ainda a este fato, o pensamento de que os funcionários tinham um