Tempos Modernos
As críticas do filme são atuais, pois o modelo de produção desenfreada nos corta a criatividade e a percepção do mundo ao redor. Por viver em rotina, perdemos a capacidade de analisar possibilidades ou, até mesmo, soluções eficazes dentro de organizações e equipes. Trabalhamos frente a egos e exigências que nos são passados em forma de metas, algumas impossíveis, e tudo isso em prol de uma única coisa, o lucro.
No filme, a máquina toma o lugar dos homens, e com o sistema desigual houve o acarretamento de manifestações e greves porque os lucros vinham de poucos operários. Essa crise deixou muitas pessoas desempregadas ou com dificuldades para se manter, o que gerou o aumento na criminalidade e na escravização. O amor também surge, mas de uma forma quase paternal: o amor de um vagabundo por uma menina de rua.
O filme contrasta a nossa atualidade, talvez por causa da nossa rotina e com as tecnologias tomando funções humanas e sugando o nosso tempo de descanso, pois temos acesso a Internet em qualquer lugar, ou seja, nos cobramos maior produtividade em qualquer horário ou local ao longo do dia.
Outra crítica interessante é a de que a generosidade não está ligada diretamente ao dinheiro e, sim, no quão bom e altruísta você pode ser com o próximo. Dentro de uma equipe organizacional, passamos mais tempo competindo e formalizando ações, que nos esquecemos de praticar a generosidade com alguém que precise de nosso conhecimento para evoluir profissionalmente.
O capitalismo selvagem de Tempos Modernos é atual e nos reflete hoje, mas com uma imensidão de diferenças de épocas e anos de tecnologia avançada. O mais interessante é que evoluímos tanto e