Tempos modernos e a psicologia
No século passado o homem vivia numa realidade onde a cultura (padrões), a religião ocupavam uma posição ditatória, onde as pessoas seguiam rituais já pré-programados, como deveria proceder com sua vida, crescer, trabalhar, casar, fazer uma família e preparar os filhos para continuar a tradição da família.
Neste contexto do século XX, as pessoas viviam por suas certezas impostas pelo condicionamento social, onde os valores e objetivos de vida estão traçados de forma clara e praticamente inquestionável.
Foi justamente nesse fase da humanidade que Freud resolveu questionar coisas no ser humano até o momento verdades irredutíveis, a principal delas, que o homem não é o ser da razão. Essas descobertas lançaram uma luz sobre os estudos do inconsciente e de um método que pudesse entender as motivações do ser humano e principalmente para onde o ser humano estava caminhando, como se pudesse prever as reações que esse ser faltante manifestaria. Com isso mostrou que o homem não é senhor de si, deixando evidente a falência do sujeito moderno com suas pretensões de autonomia. E a psicanálise foi pioneira nesse descortinamento do sujeito com autodomínio, de transparência de sua consciência e principalmente contestando de onde vem sua força de vontade.
Surge então a pós-modernidade, onde há uma mudança de direção, uma reestruturação sócio-cultural da civilização. Rápida expansão do consumo e da comunicação de massa, enfraquecimento das normas autoritárias e disciplinares, surto da individualização, perda da fé no futuro e o descontentamento com as paixões políticas afloram nesta época.
A pós-modernidade teve um período breve de vida, pois rapidamente se tornou obsoleta para a rapidez do seu