tempos historicos da deficiencia
A questão da deficiência ou a emergência da educação especial, só será compreendida se inserida no amplo aspecto do processo histórico de como os homens foram atendendo suas necessidades básicas e, por decorrência, como foram construindo a sua existência. Esta tese vai nos defrontar com a forma de como a deficiência foi vista nas sociedades primitivas, escravista, feudal e especialmente capitalista e que meios, que métodos, que concepções foram utilizadas para a integração ou exclusão, segregação dos chamados anormais ou deficientes. É na procura do atendimento as necessidades básicas que os homens constroem sua existência. Destas forma o homem vai estabelecer relações necessárias, independentes de sua vontade. Na Sociedade primitiva a luta constante era pela sobrevivência, isto exigia deslocamentos constantes, assim um indivíduo com alguma deficiência torna-se um empecilho, fato que o leva ser renegado, simplesmente uma seleção natural de que os fortes sobrevivem. Não havia abrigos para o frio ou calor intenso, nem comida em abundância era preciso caçar seu próprio alimento. Na Pré-História a inteligência do homem começou a se manifestar e os integrantes dos grupos passaram a perceber melhor o ambiente onde viviam, começando a adorar o sol, a lua e os animais.
As tribos se formaram e com elas a preocupação em manter a segurança e a saúde dos integrantes do grupo para a sobrevivência. Os estudiosos concluem que a sobrevivência de uma pessoa com deficiência nos grupos primitivos de humanos era impossível porque o ambiente era muito desfavorável e porque essas pessoas representavam um fardo para o grupo. Só os mais fortes sobreviviam e era inclusive muito comum que certas tribos se desfizessem das crianças com deficiência. E para o moralismo