Tempo vivido - abordagem existencial
TEMPO VIVIDO
IPATINGA, MG.
25 DE ABRIL DE 2013
SUMÁRIO 1. O que é tempo?............................................................................................ 3 2. Temporalidade ......................................................................................... 5 3. Angústia existencial e angústia patológica ..................... 9 4. Discurso de recusa e de aceitação ........................................... 14 5. Tempo vivido e psicopatologia ................................................... 16 6. conclusão .................................................................................................. 21 7. refÊrencia bibliográfica ............................................................... 24 8. anexo ............................................................................................................. 25
1. O QUE É O TEMPO?
A experiência do tempo é uma realidade primeira, através da qual o homem se percebe como existência. Esta afirmação permite ao autor abordar o tema tempo vivido na perspectiva da fenomenologia existencial, associando-o as noções de finitude, possibilidade, morte, culpabilidade, angustia, estabelecendo-se a distinção entre angustia existencial e angustia patológica. (ARAÚJO, J.N.G. 1993).
Segundo Kovács J. Maria (2002), nos angustiamos pelo ser no mundo enquanto tal. Nos deparamos com a falta de sentido no mundo, que não nos pode mais sustentar. Assim, nos apropriamos de que só nos podemos nos dar esta sustentação, ou seja, ser o autor do sentido de minha existência.
No cotidiano vivemos afastando essa possibilidade de nós mesmos. Acreditamos que amanha sempre haverá tempo. Só por isso nos envolvemos em projetos, acreditando que eles poderão se concretizar e que sempre teremos tempo para isso.
Em nosso mais cotidiano modo de ser, nos vemos como escravos do tempo. O tempo passa, nos carrega para frente, sem