Tempo para história
Com base no texto de Peter Burke, “Uma história cultural do tempo”, podemos compreender o tempo como um produto das construções e relações humanas no período estudado. Desse modo, entendemos o porque do tempo ser contado pelos ciclos agrícolas pelos povos primitivos, pelos anos litúrgicos pelos religiosos, e como, hoje em dia, somos cronometrados pela ditadura econômica. Como diz Herbert Marshall McLuhan, somos uma Aldeia Global, e isso se aplica também à percepção de tempo, salvo algumas particularidades em remotas regiões. Ou seja, a medida que as relações culturais entre os povos se estreitavam, que o comércio se interligava mundialmente e que tecnologias eram desenvolvidas a contagem do tempo se uniformizava pelo mundo.
2 O autor propõe que três grandes pontos podem ser abordados na escrita de uma história cultural do tempo. São eles: à cronologia, à geografia e à sociologia. Explique separadamente tais pontos e discuta os seus argumentos a partir de exemplos dados no texto.
Cronologia => a contagem do tempo pela cronologia diz respeito ao desenvolver contínuo dos seres humanos. O texto de Perter Burke cita a transição da contagem pelo ciclo agrícola até a contagem pelo relógio. Ou seja, de um sistema rudimentar onde prevalecia as observações do clima/terra até um sistema mecânico (relógio) dividido em parte iguais e controlado por engrenagens (tecnologia).
Geográfico => a contagem do tempo pelo modo geográfico consiste em analisar as tradições e culturas de uma população e estabelecer como elas influenciam na marcação do tempo. Desse modo encontramos povos que dividem a semana em sete dias, outros em que os dias são mais longos ou mais curtos dependendo das estações do ano e ainda regiões onde os anos são classificados em temos animais.
Sociológico => esse modo de