Tempo padrão em atividades manuais em uma empresa de mídia ótica

1. Introdução O alto índice de competitividade no meio empresarial leva as empresas a buscarem, cada vez mais, meios de atenderem às necessidades do mercado, de forma que seja possível oferecer um produto de qualidade a um preço que o cliente esteja disposto a pagar. Para isso inúmeras ferramentas de controle de qualidade e processo podem ser empregadas. Este trabalho apresenta a aplicação de um estudo de tempos e métodos no setor de Acabamento em uma empresa de fabricação de mídias óticas no estado do Amazonas. O objetivo é identificar atividades que não agreguem valor ao processo e eliminá-las por meio da padronização de atividades e correto balanceamento da mão-de-obra, contribuindo para a economia de custos e melhoria no processo. O estudo de tempos remonta ao início do século XX quando Taylor publicou seu estudo sobre administração. Desde então inúmeras empresas têm usado esta ferramenta como meio de medir a capacidade operacional de colaboradores, estipulando metas e tempos a serem cumpridos. Para executar tal tarefa, é necessário que seja realizado um estudo acerca das características que compõe o sistema tais como tipo de processo e qualificação dos colaboradores envolvidos, a fim de se determinar o tempo padrão. Tempo padrão é o período necessário para fabricação de um item, sendo obtido através da observação in loco do processo, utilizando-se de ferramentas de cronometragem e análise estatística. Muitos fatores influenciam a eficiência e determinação dos tempos padrão de um sistema, por isso é preciso defini-los de forma clara e objetiva, para que não se aplique de maneira errada as ferramentas de cronometragem. Segundo (MARTINS, 2005), alguns desses fatores são: tipos de material dentro da empresa, processo escolhido, tecnologia utilizada e características do trabalho que está sendo analisado. Baseado nesse tempo padrão define-se um ritmo de trabalho (100%) para a realização de determinada atividade, a partir daí é possível fazer uma