tempo de pega do cimento

Em todo ensaio de cimento é indispensável e quase obrigatória à determinação do tempo de pega do cimento. O tempo de pega se refere às fases do processo de endurecimento, solidificação ou enrijecimento do cimento, ou conhecido também como perda de plasticidade. Os dados do início e do fim de pega resultam em um controle certo do uso do concreto, permitindo o transporte, lançamento e adensamento do cimento.
A pega carrega em sua essência o processo de modificação das propriedades mecânicas da pasta no inicio do processo de endurecimento, - taxa de desenvolvimento da resistência – como consequência do processo de hidratação.
O inicio de pega é o momento em que a pasta adquire consistência e onde ocorre a perda de plasticidade, ou seja, é o tempo recorrente após o primeiro contato do cimento com a água de amassamento, contado até o começo das reações químicas com os compostos do aglomerante característico pelo aumento da viscosidade e temperatura e o fim de pega, que é o tempo necessário para o cimento solidificar completamente, no entanto, não se conclui que ele tenha obtido toda a sua resistência.
O cimento necessita de água para formar um processo que conduz a sua solidificação, usa-se o termo “hidratação” para definir as etapas desse processo. Os compostos referentes ao cimento, - alumínio e silicatos – não reagem rapidamente, ou seja, não se hidrata na mesma velocidade. Segundo o Metha & Monteiro, as reações com o alumínio ocorrem primeiro e são as responsáveis pela perda da consistência e pela pega. E as reações com os silicatos são responsáveis pelo endurecimento e ganho de resistência mecânica em idades posteriores.
O principal determinante sobre a normalidade ou não do comportamento de pega é a relação Alumínio – Sulfato.
- Pega normal: Quando as concentrações disponíveis na solução são altas, ou quando as concentrações de íons de alumínio e sulfato são baixas.
- Pega rápida: Quando C3A apresenta uma quantidade reativa alta, porém a quantidade de