Tempo de estudo
Todas as noites, milhares de Lojas Maçônicas acolhem seus membros para mais uma sessão de trabalho. De acordo com o Rito adotado, os trabalhos das Lojas são abertos, como o objetivo de desbastar a Pedra Bruta. Na antiga Maçonaria Operativa existiam essas reuniões noturnas, constituindo-se nas Lojas. Podemos especular, com um pouco de imaginação, como aconteciam essas reuniões. O Mestre da Loja, que presidia as reuniões devia agradecer a Deus por mais um dia de labuta e assim abria as atividades. Em seguida deviam ser feitos os avisos e os informes gerais sobre a corporação e debatiam-se os projetos e o andamento dos trabalhos. Mas, o momento central daquelas reuniões, se não houvesse instruções para os novos aprendizes de pedreiros, era a apresentação de um traçado arquitetônico por um irmão mais experiente. Em geral o assunto deveria versar sobre assuntos profissionais. E na Maçonaria Especulativa, os maçons se reúnem em Loja para qual finalidade? Houve tempo, no passado, que as discussões e debates que ocorriam nas Lojas Maçônicas se concentravam nos acontecimentos políticos e nas propostas de ações dos maçons. Isso aconteceu na França pré-revolucionária, nas Américas à época das lutas pela independência e em especial nas Lojas Maçônicas Brasileiras da época da Colônia e do Império. Havia amplo engajamento dos irmãos nos acontecimentos. E as sessões maçônicas, não raro, prolongavam-se pela madrugada quase até o amanhecer. E hoje?! – a proposta da Maçonaria pelo menos no Brasil, parece (salvo engano) centrar seus esforços na melhoria do homem, induzindo-o a conhecer a si mesmo e a prepará-lo para agir na sociedade profana, como modelo e como um agente de ação. No mundo profano, entretanto, a imaginação corre solta sobre o que acontece nas reuniões da Maçonaria. Especula-se sobre todo o tipo de fantasia. Para uns, aqui praticamos rituais satânicos; para outros, articulamos complôs e aconchavos secretos ou