TEMPO DE DESPERTAR
Em 1969 Dr. Sayer, que sempre foi focado em pesquisas, passa a trabalhar em um hospital de doentes crônicos, de baixos recursos, com médicos descomprometidos diante dos pacientes, onde se encontram pacientes psiquiátricos e um grupo que está acometido com o chamado “sono profundo”, uma espécie de estado catatônico. De acordo com um médico o trabalho naquele local não era difícil, pois segundo ele, aquelas pessoas viviam vegetativamente, bastando dar água e comida. Logo, Dr. Sayer se interessa por esses casos e se compromete a compreender e a tentar recuperá-los, já que ele se encontra inconformado com o descaso dos demais profissionais. Sayer, ao interagir e tentar diagnosticar uma senhora chamada Lucy percebe que ela responde a alguns estímulos feitos por ele, com isso ele chama os demais médicos, porém, eles riem dele e dizem ser apenas “reflexo”, descrentes que ela poderia ter tido algum progresso. Mesmo desencorajado pelos colegas de profissão, Sayer não desiste e tem ajuda de uma enfermeira que acredita que é possível tratar além das necessidades básicas para a sobrevivência daqueles pacientes, e que podem chegar a um progresso. O médico então começa a buscar meios de estimular esses pacientes a superarem as limitações, assim trabalhando com música, mudança de ambiente e demais estratégias, e tendo retorno, com uma significativa evolução dos pacientes em comparação ao estado em que os encontrou.
Em meio a suas pesquisas, toma conhecimento de uma substancia chamada L-DOPA, que é utilizada no tratamento de pacientes com a Doença de Parkinson, vai há palestras e chega à conclusão de que pode utilizá-la nos pacientes com “sono profundo”. Já tendo conhecido Leonard (agora adulto e acometido há 30 anos com a