Temple Grand - Uma menina estranha.
Estranha
Temple Grandin
Ana Elizabeth Peixoto
Keila Vitorino de Lima
Laura Graziele Silva Teixeira
Luana Cavalcanti Siqueira
Sueli Vitorino de Lima
Introdução
Nasceu em 29 de agosto de 1947 (67 anos), em Boston,
Massachusetts, EUA.
Filha de Richard Grandin e Eustacia Cutler.
É a primogênita de quatro filhos.
Bacharel em Psicologia pelo Franklin Pierce College.
Mestrado em Zootecnia na Universidade Estadual do Arizona.
Ph.D. em Zootecnia, desde 1989, pela Universidade de Illinois.
Ministra cursos na Universidade Estadual do Colorado a respeito
de comportamento de rebanhos e projetos de instalação, além de prestar consultoria para a indústria pecuária em manejo, instalações e cuidado de animais.
Atualmente é a mais bem sucedida e célebre profissional norte-
americana com autismo, altamente respeitada no segmento de manejo pecuário.
Memórias da Infância
Aos seis meses de idade, Temple não se aninhava mais aos braços da
mãe e apresentava rigidez quando colocada no colo.
Nos meses posteriores, mostrava-se como um animal encurralado
diante da possibilidade de ser pega nos braços.
Esses comportamentos de encolhimento ao toque foram seguidos por
outros comportamentos típicos de autistas, como fixação em objetos que giravam, preferência por ficar sozinha, comportamentos destrutivos, acessos de raiva, incapacidade de falar, sensibilidade a ruídos repentinos, aparente surdez e intenso interesse por odores.
Diante das diferenças comportamentais em relação às outras crianças,
Temple foi avaliada e recebeu o diagnóstico de autista, proposto por
Kanner: “Em 1950, recebi o rótulo de autista, mas consegui passar para o outro lado, além das trevas, tateando no escuro”(p.20).
Como é possível que uma criança cujos pais ouviram que
poderia ter que passar a vida toda internada tenha enganado os “especialistas”? Como é que uma criança rotulada de autista consegue vir à tona no mundo real?