Tempestade celebral
Eu ainda estava na faculdade quando ouvi pela primeira vez que o pessoal da publicidade tinha inventado um novo tipo de "dinâmica de grupo" cujo intuito era favorecer o surgimento de idéias criativas e / ou inovadoras voltadas para um objetivo. As psicólogas ficaram alvoroçadas com o negócio e então eu fui ler a respeito. Na época eu já era familiar à dinâmica de grupo, Gestalt-terapia, terapias de grupo em geral e etc. Fiquei impressionada com a mais-valia que se agregou à idéia de brainstorming. Chique, né? Breím istórmin... Fiquei pensando quantas das minhas colegas de sala sabiam o significado daquele neologismo americano... Fiquei pensando se os próprios colegas americanos não sabiam que aquilo não passava de uma cópia de uma velha técnica que o Moreno, o Perlz, o Freud e tantos outros, até eu, já usavam há décadas, só que não com um nome fashion! O nome era tão genial que enganou até os psicólogos...
Mas então passemos à descrição da Wikipédia:
(...) a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas - de duas até dez pessoas - se reúnam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim ideias inovadoras que levem o projeto adiante. É preferível que as pessoas que se envolvam nesse método sejam de setores e competências diferentes, pois suas experiências diversas podem colaborar com a "tempestade de ideias" que se forma ao longo do processo de sugestões e discussões. Nenhuma ideia é descartada ou julgada como errada ou absurda. Todas as ideias são ouvidas e trazidas até o processo de brainwriting,que se constitui na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo de brainstorming, em uma reunião com alguns participantes da sessão de brainstorming, e assim evoluindo as ideias até a chegada da solução efetiva.
Traduzindo em miúdos, é a aplicação da técnica de livre associação de Freud, mais a tal da