Temperaturas extremas
Basicamente, podem ocorrer quatro situações quando uma radiação entra em uma célula:
1. A radiação pode atravessar a célula sem causar dano algum.
2. A radiação pode danificar a célula, mas ela consegue reparar o problema.
3. A radiação pode causar danos que não podem ser reparados e, para piorar tudo, a célula cria réplicas defeituosas de si mesma.
4. A radiação causa tantos danos a célula que ela morre. Quanto às doses de radiação, grandes doses recebidas durante um curto período são mais perigosas do que as mesmas doses em um grande período. Quando ficamos expostos, a uma certa dose radiação, num longo período de tempo, nosso corpo tem tempo para reparar os danos. Porém, se o período for curto, os mecanismos de defesa podem não conseguir corrigir o dano, e a célula morre. Os danos, ao corpo, podem ser grandes se a célula se reproduzir. No caso das células da medula, teremos um quadro de leucemia. No caso de mulheres, o problema pode ser mais grave, pois se a exposição ocorrer durante uma gravidez, existe o risco de mutações no feto.
Radiações não-ionizantes possuem relativamente baixa energia.
No primeiro grupo, com exceção do caso especial dos raios laser, os principais efeitos biológicos são os seguintes:
§ Efeitos cancerigénicos na pele, resultantes em geral da exposição prolongada á luz solar; § Queimaduras cutâneas, de incidência e gravidade variável, conforme a pigmentação da pele; §Fotosensibilização dos tecidos biológicos; § Inflamação dos tecidos do globo ocular, em particular da córnea e da conjuntiva; § Efeito indireto de produção de ozônio, a partir do oxigênio do ar. Este gás tóxico é detectável em baixas concentrações, devido ao seu cheiro