Tema: o socialismo soviético
No começo do século XX, a Rússia passou por uma crise social e econômica. A desigualdade era enorme entre os camponeses e a nobreza (dona de terras). O regime do czar Nicolau II foi seriamente abalado por protestos, em 1915. As lideranças socialistas organizaram os operários em conselhos, os sovietes, nos quais se debatiam decisões políticas.
O czar prometeu reformas; estabeleceria um governo constitucional e convocaria eleições para o parlamento (Duma), responsável de elaborar uma constituição. Os mencheviques e outros partidos deram-se por satisfeitos. Já os bolcheviques – socialistas revolucionários liderados por Lênin, exigiram o fim da monarquia.
O governo procedeu à repressão aos focos de revolta interna, prendeu líderes revolucionários e deixou as promessas que havia feito de lado. Em 1917, inicia-se em Petrogrado (atual São Petersburgo) a revolução que resultaria na renuncia do Czar.
Neste momento é instalado o governo provisório com dois poderes o Soviete de Petrogrado e a Duma, controlado pelos mencheviques e sem representantes dos bolcheviques.
Lênin retornou do exílio e reorganizou os bolcheviques que em 25 de outubro, cercaram Petrogrado onde ficava o governo provisório para tomar o poder. O czar Nicolau II foi condenado à morte e juntamente com a família imperial foi fuzilado, em 1918. Daí o então Partido Bolchevique passou a se chamar Partido Comunista.
Assim em 1922 surgi a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), com a união das seguintes repúblicas; Rússia, Ucrânia, Bielorússia, Transcaucásia e as repúblicas da Ásia Central.
A era de Stálin
Josef Stálin foi nomeado secretário-geral do Partido Comunista em 1922. Muito ambicioso, conseguiu apoio para suceder Lênin. Para tentar converter a Rússia agrícola, numa potencia industrial, Stálin instituiu o primeiro plano qüinqüenal para impulsionar a industrialização. No ano de 1930, ele instalou uma política de terror, executando,