Tema II Angola De 1975 A Actualidade
HISTÓRIA
TEMA II – Angola, de 1975 à actualidade
Introdução
Portugal desejava manter o seu domínio sobre a sua mais rica e extensa colónia africana: Angola.
Para consegui-lo recorreu aos degredados, criminosos e indesejáveis da sociedade portuguesa, que enviou para Angola para assegurar o seu povoamento. Depois usou os pequenos comerciantes e por fim os colonos brancos. Estes três estratos (layers) foram auxiliares (supplements) da autoridade portuguesa para a «civilização» portuguesa dos africanos.
A «civilização» das populações africanas constitui no estabelecimento de lavradores (farmers) portugueses rurais no interior das colónias.
Os diversos regimes portugueses, de 1900 a 1972, concentraram os seus esforços na colonização planificada, através do povoamento rural, para assegurar em Angola a soberania (dominion) portuguesa, com a expansão da sua presença em todo o território. Para os portugueses, esse era o requisito para a «civilização» dos povos africanos no interior de Angola e para o desenvolvimento económico-rural.
2.1 A República Popular de Angola
A República Popular de Angola é um Estado que lutou arduamente pela sua autodeterminação, tendo-se tornado independente da colonização portuguesa e um país soberano a 11 de Novembro de 1975. O português é a sua língua oficial.
2.1.1 A conjuntura (junction) da transição para a independência
A transição para a independência de Angola foi demasiada complexa por causa da falta de unidade do Movimento de Libertação Angolano, mais concretamente entre a FNLA, MPLA e a UNITA, e por outro lado pela influencia ideológica das potencias que apoiaram esses movimentos no quadro da luta armada. Isto impossibilitou a materialização do Acordo do Alvor.
Por ocasião da independência, Angola vivia uma situação de estagnação económica que decorria das próprias características da exploração colonial, agravadas pela fraqueza económica da metrópole.
Em 27 de Julho de 1974, na sequencia do