Tema 10 Enviado
Depois que a água evaporou da superfície celular para o espaço intercelular, a difusão é o modo principal de qualquer movimento posterior de água para fora da folha. A cutícula que recobre a superfície das folhas é, em grande parte, impermeável à água e ao dióxido de carbono e então, a maior quantidade de água transpirada por uma planta vascular é perdida pelos estômatos (mais de 90%).
Os poros estomáticos, mais abundantes na superfície abaxial da folha, proporcionam uma rota de baixa resistência para o movimento do vapor de água por meio da epiderme e da cutícula. As mudanças na resistência estomática são importantes para a regulação da perda de água pela planta e para o controle da taxa de absorção de dióxido de carbono necessária à fixação continuada de CO2 durante a fotossíntese. Em sua trajetória, da folha para a atmosfera, a água é puxada do xilema para as paredes celulares do mesófilo, de onde evapora para os espaços intercelulares da folha. O vapor de água sai então da folha por meio do poro estomático.
A transpiração foliar depende de dois fatores principais: (1) a diferença de concentração de vapor de água entre os espaços intercelulares das folhas e a atmosfera externa e (2) a resistência à difusão desta rota.
Nas folhas da maioria das plantas bem hidratadas, a luz é o sinal dominante no controle dos movimentos estomáticos: os estômatos se abrem pela manhã e se fecham com a diminuição dos níveis luminosos. A abertura estomática ocorre quando solutos são ativamente acumulados nas células-guarda (reduzindo o potencial de água nas células-guarda), causando um movimento osmótico de água para o interior das células-guarda, aumentando sua pressão de turgor em comparação às células epidérmicas vizinhas. Já o fechamento estomático ocorre com o declínio da concentração de solutos nas células-guarda (aumento do potencial de água por células-guarda), a água sai destas células e sua