Telhado verde
*Juliana Clediane de Miranda Silveira¹, Wiama Mourão Ferreira Junior¹, Tiago Higino Ademar¹, Ana Carolina de Oliveira Silva¹, Ângelo Sabino Ferreira¹, Laíse Caroline Andrade Louzada¹, Ana Paula de Brito Ribeiro¹, Regiane de Sousa Braga¹
Silvia Mendonça Vieira (Doutora) - Orientadora
Curso de Engenharia Civil, Turma D, Noite, Sala 215, Centro Universitário de Belo Horizonte - Uni-BH, Belo Horizonte, MG. *julianasilveiratur@yahoo.com.br
Introdução
A construção civil exerce grandes impactos sobre o meio ambiente e a natureza. Devido às dificuldades climáticas encontradas, plantar nas coberturas os telhados verdes é uns dos mais inovadores campos de desenvolvimento na construção ambiental; com vistas em soluções climáticas, estes contribuem com a melhoria da qualidade de vida urbana. Uma cobertura verde consiste de vegetação e solo, com crescimento médio, plantado sobre uma base impermeável. Camadas adicionais, como por exemplo, de uma barreira de raízes, drenagem e sistema de irrigação também podem e devem ser incluídos. No Brasil este sistema ainda é muito tímido, sendo mais utilizado em São Paulo e no Rio Grande do Sul (SILVA, 2011).
Para Araujo (2007) os aspectos que caracterizam a urbanização e que estão mais diretamente relacionados ao ciclo hidrológico e aos recursos hídricos estão associados com o crescimento populacional e o exagerado aumento do número de construções, levando assim a uma grande diminuição de reservas ambientais.
A mudança do uso do solo também tem impacto no balanço de energia entre superfície e atmosfera. Além da mudança da resistência aerodinâmica que afeta a movimentação do ar das áreas em torno, aumenta a transferência de calor para a atmosfera. Existem também os depósitos de resíduos sólidos que contribuem na emissão de gases do efeito estufa. Esses fatores conjugados tendem a produzir temperaturas mais altas e favorecimento à ocorrência de chuvas. A interação entre processos físicos que