telhado eco
A arquitetura do século XX foi influenciada por vários profissionais que, ao desenvolverem seus projetos, mostravam uma arquitetura moderna e seus novos conceitos e paradigmas. Um destes profissionais foi Le Corbusier, arquiteto franco-suíço, que afirmava: le bâtiment est une machine à habiter (“o edifício é uma máquina de viver”); uma visão simplista, longe da verdade, para Roaf et al. (2003), uma máquina é um objeto inanimado, operado pelo capricho de seu controlador. Já no edifício é diferente, embora possa ser controlada pelos seus ocupantes: a força que atua sobre o edifício para criar abrigo é o clima com suas variabilidades que não podem ser controladas.
A base do Movimento Moderno tinha como essência uma característica funcionalista. Contudo, Le Corbusier em um dos seus cinco pontos da nova arquitetura (1925) propôs o toit-jardin (terraço-jardim), em que recuperava o solo ocupado pela edificação, transferindo-o para a cobertura e transformando-a em jardim. Isto se dava graças ao avanço técnico do concreto armado e os telhados do passado ganhariam uma nova função: um jardim de lazer (Figura 4). O despertar ecológico apareceu no Movimento Pós-Moderno, quando ocorreu um incentivo maior ao uso de materiais naturais e inspiração no vernáculo.
Os cinco pontos da arquitetura moderna
O despertar ecológico apareceu no Movimento Pós-Moderno, quando ocorreu um incentivo maior ao uso de materiais naturais e inspiração no vernáculo.
1- Construção sobre pilotis:
2 Terraço jardim :
Com o advento do concreto armado foi possível aproveitar a última laje da edificação para o oficio do lazer. Hoje já é possível fazer o