Telescópio 180 mm
Algumas fotos do telescópio construído com o projeto disponibilizado nessa página
Considerações Iniciais
O telescópio é um instrumento fascinante. Não existe no mundo alguém que já não quis olhar os anéis de Saturno ou a imagem de uma galáxia. No afã de experimentar essa sensação, é comum o leigo comprar uma luneta numa loja de departamentos e se decepcionar com o que consegue ver. Infelizmente, NÃO EXISTE TELESCÓPIO COM AUMENTO DE 500 VEZES, 700 VEZES por alguns poucos reais. Se você viu um anúncio de telescópio com aumentos dessa ordem, saiba que o anúncio É MENTIROSO, a não ser que se referisse à um telescópio mais largo que um botijão de gás e que custasse alguns milhares de dólares. Esses vendedores, ignorantes de das leis da física e provavelmente leigos no uso de telscópios, ignoram que ao tentar um aumento dessa ordem, tudo que o comprador vai ver é breu, escuridão total. Isso porque calculam o aumento dividindo a distância focal da objetiva pela distância focal da ocular, o que é aritmeticamente correto; Porém,
quanto mais aumento, maior a necessidade de captação de luz do telescópio, e, principalmente, de qualidade óptica. Assim, os fabricantes mal intencionados reduzem a distância focal das oculares para atingir valores aritméticos absurdos de aumento, mas que não geram imagens. Tudo que se vê é escuridão porque o telescópio não tem abertura (e muito menos qualidade óptica) para lidar com aumentos dessa ordem. Por outro lado, não é importante ter tanto aumento. Normalmente, um leigo se surpreende quando fica sabendo que a maior parte das observações são feitas com aumentos bem abaixo de 200 vezes. Para ver os anéis de Saturno, só são necessários aumentos de 30x ou 40x. As faixas de Jupiter se tornam bem perceptíveis com aumento de 40x a 50x; A grande mancha vermelha em Júpiter começa a se destacar com aumentos a partir de 80 vezes. Quanto melhor a qualidade óptica do equipamento, melhor a