Telefonia
1. Introdução O setor de telefonia fixa no Brasil sofreu profunda modificação com a privatização do sistema Telebrás ocorrida em julho de 1998. A Telebrás consistia, em termos de telefonia fixa, de um holding de 27 empresas distribuídas em todos os estados brasileiros, cada qual possuindo a licença para operar a telefonia local e intra-estadual no seu estado. O sistema se completava com a Embratel com a licença para operar ligações internacionais e interestaduais. O sistema Telebrás foi modificado com o modelo de privatização. Este novo modelo mantinha a Embratel como uma empresa isolada, porém desmembrava a holding Telebrás em três novas holdings, como esta apresentada na tabela 1: HOLDING | NOME | REGIÃO DE ATUAÇÃO | Nº DE CLIENTES | Telesp | Telefônica | Estado de São Paulo | 11,8 milhões | Tele Norte Leste | Oi | Sudeste(exceto SP),Nordeste e Norte | 13,9 milhões | Tele Centro Sul | Brasil Telecom | Sul e Centro - Oeste | 8,1 milhões |
Fonte: Anatel
Tabela 1. Novo Sistema após privatização da Telebrás No ano de 2000, o setor de telefonia fixa contava com um contingente de 10 empresas, onde as mesmas circularam R$ 42.944,00 milhões em vendas anuais, onde a Telefônica teve participação de 29,4%, a Embratel 27,3%, a Brasil Telecom 15,6% e a Oi 9,5%. O novo sistema permitiu de forma gradual o aumento de concorrência entre as quatro empresas, com o auge em 2003 com o fim de toda a reserva de mercado, ou seja, as quatro empresas, Embratel, Telefônica, Telemar e Brasil Telecom, passaram a poder operar em todo o Brasil, em ligações locais ou de longa distância e também em ligações internacionais. Com esse aumento de concentração de mercado na mão das quatro maiores empresas do setor, o contingente de empresas do ano de 2000 até o ano de 2009, sofreu uma redução de 60%. Isso se deve porque o negócio exige grandes volumes de investimentos, muitas vezes inviável para empresas menores e pela recente iniciativa de parte das operadoras de