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Para solucionar essa dúvida, a Autoesporte recorreu a Rubens Venosa, engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max. Ele explicou que o aditivo, cuja base é monoetilenoglicol, tem duas funções. A primeira é garantir que a água do radiador esteja em condições de resfriar o sistema. O produto aumenta o ponto de ebulição da água e impede que ela evapore facilmente e também diminui o ponto de congelamento, garantindo, assim, que a água permaneça em estado líquido.
A segunda função do produto é a de antioxidante. “Quando a pessoa deixa o radiador muito tempo sem o aditivo ocorre a oxidação do bloco do motor – que na maioria das vezes é de ferro fundido”, afirma Rubens. Portanto, o “lodo” a que o leitor se refere é ferrugem. Além da falta de aditivo, outro motivo que pode levar à oxidação do motor é o uso de água muito rica em minério de ferro, que acaba comprometendo o funcionamento de itens importantes do sistema de arrefecimento, como a bomba d´água, que pode travar com a ferrugem provocada por falta de atitivo.
Segundo Rubens, quando o carro chega nessa situação, todo o sistema fica comprometido e uma limpeza completa, a aplicação do aditivo e o uso de água desmineralizada não serão suficientes para sanar o problema. “Vai passar uma semana e os vazamentos vão aparecer. Isso acontece porque todos os componentes que estavam em contato com a água do radiador enferrujaram”, explica.
A recomendação do engenheiro é usar o produto,