Teens & Consumerism
Métodos de educação, este será sempre um tema que passa pela cabeça de um pai nos momentos em que tem que se decidir se vai vestir a farda de polícia bom ou polícia mau. Esta não será uma mera escolha. Por detrás desta decisão estará marcado o papel que um pai terá na formação de caracter de um filho. Na escolha, depois de alguma reflexão, qualquer pai que preze por dar as ferramentas necessárias ao filho para viver neste mundo, tem de vestir aquela farda pesada, a do polícia mau. Ser um pai mau, que no final acaba por ser o melhor que há. A verdade é que é complicado olhar para aqueles olhos esbugalhados de uma criança e dizer “arruma os teus brinquedos, senão vão para o lixo!”, mas não será mais difícil ver um filho, mais tarde, incapaz de organizar a sua vida? Podemos pensar que são apenas cinco minutos, agarrar num brinquedo e mete-lo numa caixa, o que custa? Cinco minutos que iriam poupar um desagrado a um filho. No entanto, esses mesmos cinco minutos podem ao mesmo tempo poupar angustias maiores ao mesmo filho no futuro. “Não!” é uma palavra difícil de ouvir mas decerto que também não é um termo bom de se usar. Principalmente quando com o “Sim!” se recebe, muitas das vezes, um sorriso. Nenhum filho gosta de ver frustrados os seus desejos, especialmente quando são de fácil concretização “Posso ir aquela festa terça-feira?”. Contudo “limites” é algo com que qualquer pessoa tem de viver ao longo da sua vida e quanto mais cedo eles lhe forem apresentados mais fácil será conviver com os mesmos no quotidiano. Podem dizer que a melhor solução não é contrariar, não é ser duro, não é ser “mau”. Todo este tipo de argumento é de fácil aceitação porque, na verdade, ser um bom “papá” ou uma boa “mamã” tem a curto prazo um bom efeito na relação entre os pais e os filhos. E o futuro? Ser pai e filho não se resume àqueles críticos dezoito anos da vida, é muito mais que isso! Dizer que “não” não é sinonimo de não gostar. Impor pequenas tarefas