Ted Bundy- análise psicológica e jurídica
Cativante. Bonito. Bem sucedido. Esses são alguns atributos de Theodore Robert Cowell, um serial killer que usou seu charme com o objetivo de atrair mulheres para a morte. Seu caso ganhou destaque no século XX e chocou a população norte-americana, abrindo espaço para produções cinematográficas do gênero.
O psicopata Ted Bundy nasceu em 24 de novembro de 1946 no Elisabeth Lund, uma casa para mães solteiras em Vermont. A sua identidade paterna permanece em mistério, embora existam suspeitas de que Louis Cowell, mãe de Ted, tenha sido violentada pelo próprio pai. O seria killer cresceu acreditando que seus avós maternos eram seus pais e sua mãe uma irmã mais velha.
Bundy teve uma infância conturbada e era emocionalmente desligado de seu padrasto. Cresceu alimentando o desejo de isolar-se do mundo e quando jovem, era muito tímido e cheio de dúvidas. Sofreu experiências humilhantes, pois era alvo de piadas dos valentões do colégio. Ainda assim, sempre foi dedicado e manteve média alta no ensino médio e, posteriormente, na universidade. A popularidade de Ted aumentou no ambiente acadêmico, já que ele passou a vestir-se melhor e ser mais gentil com as pessoas. Cursou Psicologia e em seguida Direito, e aos vinte e um anos apaixonou-se por Leslie Holland, com quem namorou por cinco anos. Sua namorada, em seus relatos, declarou não ter percebido nenhum comportamento anormal em Ted, apesar dele ter cometido assassinatos durante o namoro.
Bundy era obcecado por mulheres de cabelos longos e partidos ao meio, como os de Leslie. Estima-se que ele tenha matado 32 mulheres, mas apenas ele tinha conhecimento do verdadeiro número de assassinatos. O serial killer aproximava-se das vítimas por meio de seu charme, envolvia-as e sequestrava-as, levando-as para um local reservado onde poderia realizar seus atos de violência e depois assassiná-las.
Ted Bundy mordia, introduzia (em alguns casos) artefatos na vagina e