TECTÔNICA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS ROCHAS
7.1. INTRODUÇÃO:
O interesse da tectônica, mais propriamente geotectônica, abrange o estudo dos movimentos sofridos no presente e no passado pela crosta terreste. Com relação a estes movimentos crustais, as maiores evidências de sua existência são fenômenos que ocorrem em larga escala como terremotos em geração de cadeias de montanhas.
Estes movimentos podem apresentar velocidades variadas, podendo ser bastante lentos (da ordem de 1m para cada 25.000 anos) como nos Alpes, ou muito rápidos como no caso de erupções vulcânicas (450 em três dias no caso do vulcão Parácuntin no México).
Os movimentos tectônicos podem ser de dois tipos: Orogênicos (movimentos geradores de cadeias de montanhas, criados a partir de esforços que se dirigem do mar para o continente, comprimido os materiais que bordejam os continentes fazendo com que estes materiais se acumulem por deformação e soerguimento) e Epirogênicos (movimentos de componentes verticais ascendentes e descendentes, cujos esforços são gerados no interior do planeta).
7.2. RELAÇÃO TECTÔNICA X DEFORMAÇÃO:
Todo movimentos tectônicos está associado à componentes de deformação, ou seja, as forças geradas quando de um movimento tectônico provocam deformações nas rochas presentes na área afetada. Estas deformações podem se dar em áreas restritas ou em escalas de dimensões continentais.
Com relação às rochas pode-se estabelecer, como para qualquer outro material, intervalos de comportamentos frente aos esforços aos quais a rocha é submetidas: (1)
Regime Elástico – regime de deformação no qual quando cessa a causa que promoveu a deformação o corpo volta às condições anteriores; (2) Regime Plástico – a rocha se dapta às novas condições de tensão deformando-se através da alteração de sua forma e estrutura interna, não retornando à condição anterior quando cessa o esforço; (3) Regime Rúptil – o material não suporta mais absorver tentão e dissipá-la na