Tectônica das placas
A DERIVA CONTINENTAL Alfred Wegener foi pioneiro nos estudos sobre a separação dos continentes e a movimentação dos mesmos. Diversos foram os argumentos que Wegener teve, dentre eles:
Argumentos Morfológicos: Os continentes encaixam entre si como peças de um grande quebra cabeça, sendo mais evidente entre as costas atlânticas de África e América do Sul.
Argumentos Paleontológicos: Fósseis da mesma espécie foram encontrados em diversos locais que hoje estão totalmente separados por oceanos. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distâncias.
Argumentos Paleoclimáticos: O estudo dos climas antigos revelou que sedimentos glaciares que só se formam em altas latitudes e baixas temperaturas, foram encontrados em porções da África e América do Sul. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo sul e que mesmo se afastando um do outro, manteve o registro nas rochas.
Argumentos Litológicos: Rochas com a mesma idade, e do mesmo tipo foram encontradas na América do Sul e África, bem como as formações rochosas têm continuidade entre as duas costas. Apesar de todas estas evidências, a teoria de Wegener não foi aceita pela comunidade científica da sua época pois ele não conseguiu explicar qual o motor da deriva continental.
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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS A partir da década de 60 do século passado, alguns geólogos retomaram as inquietações de Wegener, e começaram a estudar a fundo a possível movimentação dos continentes. Até que descobriram que o fundo oceânico não é homogêneo, mas que existe formas de relevo submarino bastante diversificado. Dentre elas, uma cadeia montanhosa (Dorsal mesooceânica) bem no meio do oceâno Atlântico. A