Tectec
Os fenômenos que nos rodeiam são quase todos contínuos, isso que dizer que, quando esses fenômenos são quantificáveis, eles mudam de valor, sem descontinuidade.
Assim, quando queremos reproduzir os valores do fenômeno, devemos gravá-lo em um suporte para poder interpretá-lo, a fim de reproduzir o fenômeno original, da forma mais exata possível. Quando o suporte físico pode assumir valores contínuos, falamos de gravação analógica. Por exemplo, um cassete de áudio, um vídeo cassete ou um LP são suportes analógicos.
Em compensação, se o sinal só pode ter valores bem definidos, em número limitado, chamamos de sinal digital.
A representação d'um sinal analógico é uma curva, enquanto que um sinal digital pode ser visto como um histograma.
Desta maneira, é óbvio que um sinal digital é muito mais fácil de reproduzir que um sinal analógico (a cópia de um cassete de áudio provoca perdas...).
Digitalização
A transformação de um sinal analógico em sinal digital é chamada Digitalização. A digitalização comtém duas atividades paralelas: a amostragem (em Inglês sampling ) e a quantificação . A amostragem consiste em colher amostras periódicas de um sinal analógico. A quantificação consiste em atribuir um valor numérico para cada amostra colhida.
A qualidade do sinal digital dependerá de dois fatores:
a freqüência de amostragem (chamada taxa de amostragem): quanto mais larga ela for (ou seja, que as amostras são coletadas em pequenos intervalos de tempo) mais o sinal digital será fiel ao original; o número de bits em que codificamos os valores (chamado resolução ): trata-se, na realidade, do número dos diversos valores que uma amostra pode comportar. Quanto maior, melhor a qualidade.
Assim, graças à digitalização pode-se garantir a qualidade de um sinal, ou então, reduzí-la voluntariamente para: diminuir o custo do armazenamento diminuir o custo da digitalização diminuir o tempo de