Tecnologias de lectricidade
4607 palavras
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I. CONFORTO LUMINOSO O que todos nós queremos – arquitectos, engenheiros, decoradores de interiores, empresas fornecedoras de tecnologia, produtos e serviços e, principalmente, o usuário final - é que nossos ambientes tenham o melhor conforto luminoso, a melhor qualidade e o menor custo possível. Esta equação, que parece simples, depende de muitas variáveis. Para que possamos entendê-la de maneira mais clara e objectiva, começaremos por discutir primeiramente o que é conforto luminoso. O primeiro nível para avaliarmos o que é o conforto luminoso refere-se à resposta fisiológica do usuário. Um determinado ambiente provido de luz natural e/ou artificial, produz estímulos ambientais, ou seja, um certo resultado em termos de quantidade, qualidade da luz e sua distribuição, contrastes etc. O mesmo raciocínio serve para as outras áreas do conforto Ambiental: * área de acústica, teremos um certo nível de barulho, as frequências desse ruído, sua distribuição e propagação etc. * área de conforto térmico, teremos a temperatura do ar, a humidade relativa, a ventilação no ambiente, uma certa quantidade de insolação etc. Todos esses estímulos ambientais são físicos, objectivos e quantificáveis. O usuário sentirá todas estas variáveis físicas do espaço por meio de seus sentidos – visual, auditivo e termo – e a elas responderá, num primeiro momento, através de sensações. Quanto menor for o esforço de adaptação do indivíduo, maior será sua sensação de conforto. Mas o que seria este “esforço de adaptação”? Do ponto de vista fisiológico, para desenvolvermos determinadas actividades visuais, nosso olho necessita de condições específicas e que dependem muito das actividades que o usuário realiza. Por exemplo: para ler e escrever, é necessária uma certa quantidade de luz no plano de trabalho2; para desenhar ou desenvolver actividades visuais de maior acuidade visual (actividades mais “finas” e com maior quantidade de detalhes), necessita-se