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Por: Francisco de Assis Almeida de Sousa
Nesses últimos dias tenho me flagrado muito freqüentemente pensado na célebre máxima de Sócrates, “sei que nada sei”. Pensava eu que estava preparado para suportar com relativa com tranqüilidade a Grande Partida da Mamãe, afinal ela já vinha nos preparando para isso. Ledo engano.
E eis que a Mamãe se foi. Pronto. Agora o sofrimento dela se acabou. Ela foi morar na casa do Pai, onde tudo é paz, amor e felicidade. De repente um enorme vazio tomou conta de mim e aí eu percebi que não estava preparado coisíssima nenhuma. A saudade é muito forte e conseqüentemente a gente mergulha no tempo e se dá conta que o tempo é mesmo implacável. Ele de fato não para. E muita história veio e reprisou muitas vezes na minha lembrança. Só lembranças boas, claro.
Grande parte da história da Mamãe se mistura com a minha história. Durante a minha infância e até mesmo na minha adolescência ela exercia com muita sabedoria o seu papel de Mãe Protetora, Mãe Educadora, Mãe Administradora da minha vida, do meu futuro, enfim, Mãe no sentido mais profundo da palavra.
Recentemente Le a seguinte frase de autor anônimo: NÃO BRIGUE. LUTE. Essa frase tem tudo a ver com a Mamãe. Enquanto teve energia, foi Mulher Guerreira, determinada, otimista, íntegra, altruísta, discreta, conciliadora. Estava sempre pronta para ajudar sem pretender nada em troca. Sua fé em Deus era inabalável. Tem um legado maior que esse? O de ensinar e ao mesmo tempo ser exemplo?
Mas o tempo tem esses caprichos. A Mamãe que no período mais importante da minha vida fora Mãe Protetora tinha se transformado ultimamente em Mãe Protegida. E agora que ela nos deixou fisicamente, tenho uma forte convicção de que ela, lá do alto, reassumiu o seu papel de Mãe Protetora.
Mãe,
Obrigado por tudo de bom que plantastes. Por ter me ensinado a ser humano, humanizado, gente de bem, católico praticante como a Senhora. A imensa gratidão e amor que tenho pela