Tecnologia e desenvolvimento sustentável
O enigma da morte ou vida? , é indubitável, excita a mente e o coração, induzindo sentimentos vividos sempre de maneira intensa, muitas vezes contraditória, em geral tendente ao sofrimento dos que o enfrentam sem preparo e mais ainda dos circundantes ativos ou não.
Invariavelmente, quando instados a responder sobre nossa relação com a morte , a resposta, quando dela não fugimos, é não tenho medo, apenas não quero sofrer ou fazer sofrer aos que me amam. Além de não querer dar trabalho a ninguém, preferindo uma morte rápida sem sofrimento.
Bem o dizia Platão: “podemos perdoar uma criança que tem medo do escuro: a real tragédia é quando os homens têm medo da luz”.
Então o que realmente existiria por trás de tudo isso? Parece que o verdadeiro medo não vem, definitivamente, de fora. Apenas o usamos para reforçarmos o nosso medo interior.
Constantemente vivemos a morte na mídia e nos deslumbramos com a mesma. Quanto mai atroz mais nos chama a atenção. Pare c e que queremos enganar a nós mesmos, pois aquilo está felizmente tão longe da gente...
A morte, portanto, mete medo, mas da vida, porque nos leva a pensar nesta, com nossos “olhos” de pureza que temos na origem, a qual não quer perder.
A ciência que praticamos considera a morte como fim, como derrota, e se nos curvarmos a ela, aceitando o conceito de perda, de fim, de destruição, de sofrimento, seremos infelizes. Então não é possível usar os paradigmas da morte na ciência terrena (se é que ela o tem), como formatada por Francis Bacon, considerando apenas seus aspectos biológicos, materiais “passíveis de comprovação”. Porque ela transcende tudo isto e muito mais e não a podemos viver mais vezes, como num ensaio científico.
“Outro grande medo que vivemos é o de “morrer a míngua” que se traduz, realmente, pelo medo de morrer sem assistência médica,” sem recurso”. Isto, hoje agigantado pela mídia que denuncia a todo o momento erro médico, falta de condições do sistema se saúde