Tecnologia: mudar pra valer
A Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no cotidiano. Cada vez resolvemos mais problemas conectados, a distância. Na educação, porém, sempre colocamos dificuldades para a mudança.
As tecnologias são só apoio, meios. Mas elas nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes.
Muitos expressam seu receio de que o virtual e as atividades a distância sejam um pretexto para baixar o nível de ensino. A ecola continua sendo uma referência importante. Ir até ela ajuda a definir uma situaçao oficial de aprendiz, a conhecer outros colegas, a aprender a conviver.
O conviver virtual vai tornar-se tão importante como o conviver presencial. A escola precisa de uma sacudida, de um choque, de um arejamento.
Passando pelos corredores das salas das universidades, o que se vê é quase sempre uma pessoa falando e uma classe cheia de alunos semi-atentos, a voz do professor mal chega aos que estão mais distantes. Conseguir um datashow na maioria delas é uma tarefa difícil. Muitas vezes existe um único equipamento para um prédio inteiro.
É hora de partir para soluções mais adequadas para o aluno de hoje. Mas na verdade nos apavoramos diante da mudança, do risco do fracasso. Mas o fracasso não está bem a nossa frente? Quantos alunos iriam a nossas aulas se não fossem obrigados? Há maior fracasso do que este?
A monotonia da repetição tira a motivação dos alunos. São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. Está mais que na hora de evoluir, modificar nossas propostas, aprender fazendo.
Hoje obrigamos os alunos a ir a um local para aprender. Isso é um contra-senso. O importante é que gostem de aprender de várias formas. Os alunos gostam da comunicação online, da pesquisa instantânea. As salas de aula precisam estar equipadas com acesso a Internet. Os alunos necessitam de mais laboratórios conectados, principalmente os mais carentes, sem acesso em