Tecnologia dos materiais não-ferrosos
Denominam-se metais não ferrosos, os metais em que não haja ferro ou em que o ferro está presente em pequenas quantidades, como elemento de liga. Os metais não ferrosos são mais caros e apresentam maior resistência à corrosão, menor resistência mecânica, pior resistência a temperaturas elevadas e melhor resistência em baixas temperaturas que o aço carbono. Os principais serviços com metais não ferrosos são os serviços de corrosão e de não contaminação pelo produto da corrosão, como em situações extremas de temperaturas baixas e altas. Os principais representantes desta classe de materiais são: Estanho, Zinco, Chumbo, Platina, Magnésio, Titânio, Cobre e Alumínio, sendo estes dois últimos os mais importantes e portanto os mais discutidos neste trabalho.
Cobre
Introdução
Estudos comprovam que um dos primeiros metais a ser usado na antiguidade foi o cobre. Usava-se também o ouro, mas era restrito seu uso para objetos ornamentais, portanto o cobre era o metal usado para a fabricação de utensílios. Na procura do material adequado, distinguem-se as grandes idades da pedra, do cobre, do bronze e do ferro . A princípio, usou-se o metal encontrado no elemento nativo (cobre), mesmo sendo escasso na natureza foi trabalhado a frio ou a fogo, com martelo, atingindo, assim, a forma desejada. Mais tarde ele foi extraído da calcopirita (CuFeS2). Uma grande evolução foi quando conseguiu obter o cobre na sua forma líquida (temperatura de fusão de 1083ºC), mas, para isso, foi necessária a invenção de fornalhas. E, a partir dessa evolução, foi possível a invenção de ligas, surgindo assim o bronze. O cobre puro é, entre os metais, um dos melhores condutores de eletricidade (somente a prata o supera) e, portanto, seu consumo aumentou extraordinariamente, com o desenvolvimento da indústria elétrica. As instalações telefônicas e telegráficas, as centrais hidrelétricas, os motores, os dínamos, os transformadores, os aparelhos de rádio, os cabos e os fios