Tecnologia da informação
Introdução
O termo “estatística” é oriundo da palavra “estado”, pois era usado para determinar os dados colhidos com a finalidade de orientar as decisões quanto ao recolhimento de impostos cobrados dos cidadãos, bem como uma nova estratégia em caso de guerra. Necessitava-se saber o contingente disponível, a quantidade de alimentos para os soldados e de armas, enfim tudo que era necessário para o empreendimento. Registrava-se também o número de habitantes, anotando os nascimentos, óbitos, casamentos. Dessa forma surgiram as primeiras análises sistemáticas, as primeiras tabelas e os números relativos.
A estatística teve um desenvolvimento acelerado a partir do século XVII, com os estudos de Bernoulli, Fermat, Pascal,
Laplace, Gauss e outros. A forma científica se formou com
Achenwall, quando surgiram tabelas mais complexas, as primeiras representações gráficas e o cálculo de probabilidades, deixando de ser uma simples tabulação de dados numéricos para se tornar um estudo direcionado a conclusões sobre um
“todo” partindo da observação de uma parte desse “todo”, isto é, uma “amostra”.
É, portanto, uma parte aplicada da matemática que tem como objetivo o estudo de fenômenos coletivos, a qual fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados, utilizando-os para a tomada de decisões.
Unidade I
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Unidade I
A coleta, a organização e a descrição dos dados pertencem à estatística descritiva, enquanto a análise e a interpretação dos dados, associadas a uma margem de incerteza, ficam na estatística indutiva, que fundamenta a
Teoria da Probabilidade.
Conceitos fundamentais
População – é o conjunto de todos os itens (pessoas ou coisas) que interessam ao estudo de um fenômeno coletivo segundo alguma característica a ser observada;
Amostra – é qualquer subconjunto não vazio de uma população; Parâmetro – é uma característica numérica adotada para toda a população.