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Os famosos senhores feudais ligavam-se consigo de modo que travavam relações de suserania e vassalagem (o suserano oferecia terras à proteção de um vassalo, e este as recebia estando na obrigação de cuidá-las e de auxiliar ao seu suserano em guerras e pagamento de impostos). Mas, a concessão poderia ser também de exploração de direitos de pedágio em pontes ou estradas, de recolhimento de alíquotas em uma aldeia ou região, etc.
Para marcar essa relação de dependência, se realizava uma cerimônia, um processo denominado por homenagem (o que seria um juramento de fidelidade existente entre o suserano e vassalo – o senhor que receberia o beneficio, realizaria este juramento na presença dos evangelhos). E era assim que, se fazia um suserano, somente quando o senhor confiava ao vassalo uma parte de suas terras, para que assim formasse o seu próprio feudo. É importante salientar que, essa prática suserana era realizada de forma hereditária. Um suserano poderia conter vários vassalos, e todo vassalo de forma que diversos senhores feudais e nobres guerreiros de uma assentada região, assumiam uma obrigação mútua de defesa. No mais, todo esse processo pode ser simplesmente compreendido como um procedimento de relações de vinculação pessoal e de obrigações recíprocas.
Dessa maneira, os componentes da nobreza relacionavam-se entre si por meio de uma estrutura hierárquica. Como podemos observar logo abaixo, na base hierárquica encontravam-se os cavaleiros, acima deles, ficavam os barões, que tinham como seus suseranos os duques, condes e marqueses. E por fim, ao topo da hierarquia feudal situava o rei, que possuía direitos sobre seus vassalos.