Tecnologia da comunicação e informação
Somos diariamente convidados a participar cada vez menos do mundo das idéias; do “se pensar” e do convívio com os outro, somado a uma escolaridade que não promove a cultura. Os mínimos espaços de convivência são outdoors de propagandas, sem intenção nenhuma de acrescentar algo que contribua na melhoria das relações interpessoais, antes disso, facilitam o imaginário do “compre bem!Viva melhor!” A “mídia” constrói um senso comum desconectado, levando conceitos e formas estruturais que pouco existem na realidade de outras classes e despeja na massa popular, trazendo frustração para indivíduos e famílias que acabam não se encaixando nestes falsos modelos. Além de influenciar o cotidiano de milhares de cidadãos promovem implicitamente a hegemonia de uma classe, e deturpam o caráter de emancipação do sujeito de direitos, empobrecendo o avanço e a superação das dificuldades relacionando- as somente a certas atividades ou tentativas alucinadas de ganhar dinheiro fácil e de forma quase, senão mágica. Assim o cidadão, que já não tem acesso a cultura senão a cultura de massa, fica a mercê do que determinado grupo empresarial concorda ser importante que pensem, falem e ajam, favorecendo se da falta de discernimento, ou da incapacidade de julgamento de pessoas em todas as faixas de idade- de preferência os consumidores em potencial- que diariamente passam horas petrificados absorvendo informações que não são filtradas ou pensadas, mas sim divulgadas e comentadas como foram postas, não abrindo espaço para reflexão ou criticidade, favorecendo ao sistema econômico vigente enraizando o pensamento de aceitação das coisas como estão, de não reflexão sobre os meios de produção e as ralações de trabalho. O individuo se encontra aí preso, em uma rede concreta (radio ,jornal, propagandas, televisão, internet,...) e subjetiva ( senso comum, idéias, ideais, preconceitos...) que coordena, monitora, avalia e de certa forma