Tecnologia da biologia celular e molecular
A biologia celular e molecular estuda objetos muito pequenos, por isso depende inteiramente do aperfeiçoamento dos instrumentos e das técnicas de pesquisa. Para estudo no microscópio óptico, os tecidos são fixados, cortados e corados; as imagens obtidas podem ser armazenadas em discos de computador e processadas posteriormente. Os microscópios de contraste de fase facilitam o exame de células vivas. Com o microscópio confocal, é possível fazer cortes ópticos da célula e a reconstituição tridimensional, por computação, das imagens digitalizadas de organelas e outros constituintes celulares. O microscópio eletrônico de transmissão tem um poder de resolução mais de 100 vezes superior ao do microscópio óptico e revelou numerosas minúcias da estrutura celular que não eram sequer percebidas anteriormente, revolucionando os estudos sobre as células. O microscópio eletrônico de varredura visa ao estudo das superfícies externas e internas das células e organelas. A imunocitoquímica é empregada para a localização de macromoléculas celulares específicas. Nas culturas, as células podem ser mantidas vivas e proliferando por muito tempo, o que facilita o estudo de suas funções. As organelas podem ser isoladas das células por centrifugação fracionada (centrifugação diferencial). A cromatografia em coluna é uma técnica utilizada para separar macromoléculas celulares. A técnica de eletroforese pode ser usada para identificar macromoléculas e para determinar o tamanho das moléculas protéicas.
Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação. Inicialmente, o microscópio óptico, também chamado microscópio de luz, possibilitou o descobrimento das células e a elaboração da teoria de que todos os seres vivos são constituídos por células. Posteriormente,