Tecnologia 2G
REDES CELULARES 2G
A 2.ª Geração (2G) de sistemas de telecomunicações móveis celulares surgiu no fim dos anos 80 e a sua principal diferença para a 1G está na utilização de uma tecnologia de comunicação digital, que lhe confere uma maior capacidade e qualidade que a geração anterior. Para tal, na interface rádio das redes 2G, um canal de frequência é partilhado por diversos utilizadores móveis, seja através de intervalos de tempo, como no GSM (Global System for Mobile communications), seja através do uso de diferentes códigos, como no
CDMA (Code Division Multiple Access).
Como se pode comprovar na Figura 3.1, o número de utilizadores das redes 2G, ao contrário do número de utilizadores 1G, continua a crescer de forma muito significativa, o que traduz o tremendo sucesso desta tecnologia, nomeadamente do seu sistema dominante, o
GSM.
3200
2800
2400
2000
1600
2G
1200
GSM
800
400
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
0
Figura 3.1 – Evolução do número de utilizadores 2G/GSM (em milhões)
Pela sua grande adopção, principalmente na Europa, nomeadamente em Portugal, nas próximas sub-secções iremos descrever de forma mais detalhada o GSM. No entanto, outros sistemas, como o CDMA, na América, e o PDC (Personal Digital Cellular), no Japão, tiveram igualmente uma aceitação significativa.
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10 Redes Celulares
3.1 Conceito de sinalização
A sinalização corresponde à troca de informação de controlo entre os componentes de uma chamada, de modo a estabelecer, manter e terminar os serviços invocados (chamadas de voz, dados ou SMS) numa rede de telecomunicações. Para tal, os terminais dos utilizadores e os elementos de rede (componentes da rede) deverão, sempre que necessário, trocar informação de sinalização entre si. Como exemplos de eventos originados por procedimentos de sinalização entre os