TECNICO
COMO ARÃO FOI UM BOM EXEMPLO PARA OS CRISTÃOS
A atividade de Arão como porta-voz de Moisés evidentemente diminuiu nos 40 anos de peregrinação pelo ermo, visto que o próprio Moisés parece ter falado mais. (Êx 32:26-30; 34:31-34; 35:1, 4) O bastão também retornou às mãos de Moisés depois da terceira praga. E, na batalha de Amaleque, Arão, junto com Hur, meramente sustentaram os braços de Moisés. (Êx 9:23; 17:9, 12) No entanto, Jeová geralmente continuou a associar Arão com Moisés ao dar instruções, e eles são mencionados como agindo e falando juntos, até a morte de Arão. — Núm 20:6-12.
Arão, em sua posição subordinada, não acompanhou Moisés ao cume do monte Sinai para receber o pacto da Lei, mas, permitiu-se-lhe, junto com dois de seus filhos e 70 dos anciãos da nação, aproximar-se do monte e contemplar uma visão magnificente da glória de Deus. (Êx 24:9-15) No pacto da Lei, Arão e sua casa receberam menção honrosa, e Deus designou Arão para a posição de sumo sacerdote. — Êx 28:1-3.
Sumo Sacerdote. Por meio duma cerimônia de investidura de sete dias, Arão foi investido em seus sagrados deveres por Moisés, como agente de Deus, e seus quatro filhos também foram empossados como subsacerdotes. Moisés vestiu Arão de belas vestes de materiais de ouro, azuis, púrpuras e escarlates, inclusive ombreiras e um peitoral adornado com pedras preciosas de diversas cores. Sobre a cabeça dele foi colocado um turbante de linho fino. Presa a este havia uma lâmina de ouro puro, estando gravadas nela as palavras: “A santidade pertence a Jeová.” (Le 8:7-9; Êx 28) Arão foi então ungido da maneira descrita no Salmo 133:2, e depois disso podia ser chamado dema·shí·ahh, ou messias (khri·stós, LXX), isto é, o “ungido”. — Le 4:5, 16; 6:22.