Tecnico em logistica
Posto à prova com os choques petrolíferos dos anos 70 e crescente desenvolvimento de uma economia composta por desafios e competidores a actuarem num palco e aldeia global deslocalizada, o modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir da primeira metade do século XX e cujas práticas de estandardização e simplificação se estenderam a outros sectores industriais, tornando-se símbolo e sinónimo de grande parte do impulso ocidental, acabaria por se revelar demasiado rígido e desajustado perante um mercado em rápida transição, que exigia estruturas flexíveis e ágeis, ao invés de fábricas verticalizadas, vultuosos investimentos e amplas instalações. Ao mesmo tempo que, no Ocidente, a máxima de economias de escala e massificação atingia, no final da II Guerra Mundial, o seu cúspide, a Oriente um outro país retomava as ideias clássicas de Taylor e a “novidade” de Ford, numa óptica de aprendizagem crítica. A braços com os desafios do Pós-Guerra, um pequeno mercado consumidor, bem como escassez de capital e matéria-prima, mas gozando de enorme disponibilidade de mão-de-obra, à época pouco especializada, que impossibilitavam a equação Taylorista-Fordista, o Japão apostou numa nova solução, capaz de assegurar o aumento da produtividade através do fabrico de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas que permitiriam obter as necessárias e escassas matérias-primas, bem como importar equipamento e bens necessários à reconstrução e industrialização do país. Da dificuldade nascia a superação do obstáculo, e pelas mãos de