Tecnicas
FORMAS DE ENSINAR PRODUZEM O APRENDER?
Clarice Salete Traversini – UFRGS- clarice.traversini@ufrgs.br
Zuleika Costa -FACOS/UNISC- zulei@brturbo.com.br
Resumo:
O presente trabalho é parte de uma pesquisa em andamento e propõe-se a apresentar e discutir representações culturais de alunos sobre atividades desenvolvidas no cotidiano da sala de aula que geram ou não aprendizagem. A pesquisa, de caráter exploratório, foi realizada no segundo semestre de 2005 em escolas da pública e particular da grande Porto Alegre/RS, envolvendo 188 estudantes que cursam, predominantemente, o Ensino Fundamental e Médio. Para a obtenção das informações utilizou-se um questionário aberto com vistas a conhecer quais atividades eram consideradas pelos alunos como geradoras ou não de aprendizagem, bem como a justificativa para tal escolha. Construiu-se um olhar sobre as informações classificando-as em duas vertentes: atividades centradas no professor e atividades centradas no aluno. Na primeira vertente, observou-se o predomínio das aulas expositivas, da escrita no quadro e cópia no caderno e provas como atividades que produzem aprendizagem. Procuramos conhecer, também, as justificativas dos alunos que consideram que as atividades mencionadas não “servem” para aprender. Na segunda vertente, incidem atividades com debates e exercícios evidenciando conhecimentos prévios do aluno sobre o novo assunto a ser trabalhado pelo professor, exibição de filmes/documentários utilizando imagens em movimento e também trabalhos práticos ou realizados fora da sala de aula, bem como atividades lúdicas. Com a investigação percebemos que para a mesma atividade são atribuídos diferentes significados pelos alunos, dependendo da experiência vivenciada quando a forma de aprender foi proposta, desenvolvida e avaliada pelo professor. Além