Tecnicas histológicas
Professora:
Técnicas histológicas
Alunas: Ana Paula B. Oliveira
Lívia Florença Callado
Maria Paula de Sousa Maciel
Suzanne Christine Melo de Sá
Introdução Para análise dos tecidos destinados à microscopia óptica é necessário uma série de etapas para preparação do mesmo, uma vez que quase todos os componentes das células e da matriz extracelular são transparentes e, mesmo dessecados, continuam apresentando baixo contraste. O conjunto dessas etapas de preparação dos tecidos para microscopia óptica denomina-se técnicas histológicas. Os tecidos processados devem preservar suas características originais o máximo possível, sendo, portanto, necessário adicionar substâncias químicas para que a morfologia e a composição química da célula sejam mantidas. Os processos das técnicas histológicas resumem-se em: fixação, desidratação, inclusão, microtomia e coloração. A fixação consiste na preservação das estruturas dos tecidos, evita a autólise celular, dá ao tecido características que o torna resistente a tratamentos posteriores, evita a proliferação de microrganismos e deve causar os menores danos possíveis e produzir o mínimo de artefatos às células. A escolha do fixador varia de acordo com o material que será usado na inclusão. A desidratação se dá pela retirada de água do tecido em questão e faz-se necessária uma vez que as substâncias apolares usadas no processo de inclusão, não são miscíveis em água. Tal processo ocorre por meio de banho alcóolico gradual e decrescente - para que ocorra a desidratação homogênea do tecido, evitando danos à sua estrutura -, causando endurecimento ao fragmento e adequando-o as etapas posteriores de inclusão e microtomia. Por sua vez, a etapa de inclusão visa incluir o fragmento em um molde contendo o meio de inclusão líquido, podendo ser parafina ou resina, que ao solidificar resulta numa espécie de bloco biológico. No caso de