Tecnicas de amostragem
Amostragem
Várias são as propostas de técnicos e pesquisadores como sendo "a melhor" ou a "mais correta" maneira de se amostrar uma área de pastagem para estimar a massa forrageira. Enquanto que alguns insistem na casualização das estações de amostragem, outros argumentam que o mais correto seria a escolha de locais no pasto onde a massa de forragem seria representativa da média. Em ambos os casos os locais seriam, então, cortados e as massas de forragem individuais usadas no cálculo de um valor médio, que seria a estimativa da massa de forragem do pasto. É evidente que há argumentos em favor de um método e do outro, o que, em última análise está associado com a. heterogeneidade da vegetação e à dispersão dos valores pontuais de massa de forragem na área a ser amostrada, conforme discutido por Guzman et al. (1992).
De acordo com Mannetje (2000), dependendo do objetivo do estudo deve ser feita a escolha da estratégia de distribuição de amostras, podendo ser casualizada, sistemática ou estratificada.
Na amostragem casualizada, cada unidade tem a mesma chance de ser incluída na amostra e cada unidade é escolhida independentemente da outra. A amostra é capaz de fornecer uma estimativa não tendenciosa das características da população e ainda o erro pode ser estimado satisfatoriamente, desde que um número razoável de unidades seja incluído na amostra .
A distribuição sistemática é objetiva e dá uma representação para cada seção do campo e, para um dado número de amostras, fornecerá maior acurácia do que aquelas alocadas ao acaso, sendo vantajosa quando a vegetação é uniforme ou em estudos da vegetação em função de um determinado gradiente ambiental. O problema desta amostragem é que não se pode ter uma estimativa válida do erro de amostragem, devendo-se reduzir a acurácia, que poderá ser
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compensada por um aumento no tamanho da amostra, de forma a obter uma estimativa da acurácia real.