Tecnica Lamina
MORFOLOGIA VEGETAL
A morfologia vegetal, ao estudar a forma descrevendo as relações espaciais dos elementos estruturais, utiliza-se de recursos diversos, tais como: lupa para a análise de órgãos (escala em cm ou mm), microscópio fotônico para a observação de sistemas, tecidos e células (escala em µm), e microscópio eletrônico para o estudo de organelas celulares (escala em Å) . Para que o material possa ser visualizado ao microscópio deve ser processado segundo microtécnicas vegetais.
MICROTÉCNICA VEGETAL
O material a ser observado ao microscópio deve ser fino e transparente, de modo a permitir a passagem de luz. Pode ser preparado a fresco, indicado para estruturas delicadas ou muito hidratadas e para testes histoquímicos; ou pode ser fixado, o que detém os processos vitais de autólise. As amostras são fragmentadas e diafanizadas, ou seccionadas à mão livre ou por micrótomo (de deslize, rotativo, ultramicrótomo etc.), obtendo-se preparações temporárias, semipermanentes ou permanentes. CORTES HISTOLÓGICOS
CORTES À MÃO LIVRE
É uma técnica simples e rápida, que requer certa habilidade manual para obtenção de cortes finos, executando-se como se segue :
• selecionar parte adequada do vegetal e apará-la segundo o sentido do corte
(transversal ou longitudinal);
• quando material muito rígido, reidratá-lo ou fervê-lo em água;
• quando muito delicado, incluí-lo em suporte (isopor, cortiça, medula de embaúba ou sabugueiro etc.);
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• segurar o material com uma das mãos e com a outra seccioná-lo com navalha ou lâmina cortante nova;
• receber os cortes em vidro-de-relógio contendo água;
• selecionar os mais delgados, transportando-os com pincel ou estilete;
• se necessário, diafanizar com solução de cloral hidratado a 60% ou de hipoclorito de sódio a 20%;
• lavar os cortes com água;
• corá-los com reagentes ou corantes adequados;
• para preparação temporária, confeccionar as lâminas utilizando como meio de montagem água ou solução de etanol a 30%,