tecnica de propagacao vegetativa
Para que a enxertia tenha sucesso, alguns requisitos básicos devem ser observados: afinidade entre as plantas (grau de parentesco), analogia entre as plantas (semelhança em relação à fisiologia, anatomia, consistência dos tecidos, porte e vigor), condições ambientais durante e após a enxertia (época do ano, temperatura, umidade), fatores de propagação (vigor do porta-enxerto e do enxerto, materiais e instrumentos adequados), amarrio (manutenção do contato entre enxerto e porta-enxerto até a completa união), habilidade do enxertador (cuidados no procedimento), entre outros.
Estaquia
Para espécies de pínus, a propagação vegetativa por estaquia tem sido objeto de estudo há várias décadas. Apesar da tendência geral nas empresas em adotar e ampliar progressivamente o uso de estacas enraizadas, especialmente para a propagação de eucaliptos, no Brasil, o uso de estaca enraizada de pínus é restrito. Tal fato deve-se, principalmente, à dificuldade de enraizamento e da recuperação da idade fisiológica da planta. Neste caso, é necessária a utilização de material juvenil para se ter êxito no enraizamento.
Uma das grandes dificuldades para o enraizamento de estacas de pínus é a incapacidade de rebrota das cepas após o corte raso, além de não responder às outras técnicas para a indução de brotações basais, como o anelamento. Deste modo, o resgate vegetativo de árvores superiores tem sido realizado com o material maduro da copa, por intermédio da enxertia em série, visando ao seu rejuvenescimento.
Dentre os vários métodos de rejuvenescimento que podem ser empregados para pínus, tem se destacado a enxertia seriada, principalmente para as espécies tropicais. Resultados satisfatórios em termos de enraizamento têm sido obtidos para P. oocarpa e P. caribeae, enquanto