Tecnica de Necropsia Animal
Conservação do cadáver
A necropsia deve ser realizada imediatamente após a morte. Quando isso não for possível, o cadáver precisa ser refrigerado e o exame deve ser realizado em até 24h.
Se demorar muito o cadáver pode entrar em processo de autólise.
Instrumental
Facas, bisturis, pinças, tesouras, serra e costótomo.
Para armazenar amostras para histopatológico usa-se um frasco com formalina 10%.
Para exame microbiológico é necessário conservar as amostras em um tubo contendo EDTA.
Identificação do cadáver
Espécie, raça, sexo, idade, peso, cor da pelagem, nome e número de identificação.
Nome do proprietário/remetente, endereço e telefone.
Ficha: histórico clinico, tratamentos realizados, resultados dos exames complementares e solicitação de coleta de material para toxicológico, bacteriológico ou virológico.
Técnica de necropsia
Exame externo do cadáver: observação do estado de nutrição, exame da pele das mucosas e aberturas naturais.
Abertura do cadáver: em decúbito dorsal, com a cabeça à esquerda do necropsista. Incisão primaria inicia-se no mento, seguindo pela linha média até o púbis. Machos: rebater o pênis lateralmente.
A pele deve ser rebatida lateralmente, desarticulando os membros anteriores seccionando a musculatura peitoral. Os membros posteriores através das articulações coxo-femurais.
Exame do subcutâneo e linfonodos: verifica-se alterações circulatórias e da presença de nódulos. Linfonodos são inspecionados quanto ao volume, consistência e coloração.
Abertura da cavidade abdominal: incisão na linha média, desde o apêndice xifoide até o púbis. Depois abre-se bilateralmente a musculatura abdominal, a partir da incisão central, acompanhando o arco dorsal na altura da ultima costela, seguindo até a região dorsal, expondo os órgãos da cavidade.
Abertura da cavidade torácica: antes de abrir, deve-se verificar a presença de pressão