Tecnica de construção

UNIVERSIDADE GAMA FILHO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

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TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO

(módulo 1)

Wilson Ribeiro

2009 – 2

INTRODUÇÃO

Desde que o homem começou a construir obras arquitetônicas elas não pararam de evoluir assim como as técnicas utilizadas. O menir foi o início de tudo, um obelisco de rocha bruta, que em seguida deu origem aos dolmens. Dolmens estruturas de pedras compostas por dois ou três menires e uma trave formando um pórtico. Em face da pouca resistência à tração da rocha, a distância entre 2 menires era restrita, visto que se crescesse, seria necessário para a posição da trave, blocos de rocha cada vez maiores, não só em comprimento como também na altura e neste caso dificuldades de transporte e montagem, inviabilizariam sua execução, visto que uma estrutura como a trave de um dólmen sofre flexão, e neste caso as fibras superiores da trave serão comprimidas, enquanto as inferiores serão tracionadas, daí a limitação dos vãos para estruturas com traves.
Sabedores das limitações resistivas da rocha e necessitados de alcançar maiores vãos fazendo uso desta matéria,os Romanos lançaram mão de estruturas em arcos, o que possibilita à rocha trabalhar somente à compressão, vejamos: O esforço solicitante externo
“S“ é decomposto nos esforços internos “R “ (o vetor “S “ é igual a soma vetorial dos vetores “R “), por sua vez, cada um dos vetores “R “, dá origem a dois outros esforços internos aplicados ao bloco vizinho,o esforço tangencial“T “ e o esforço normal (axial) de compressão “N “ (o vetor “R “ é igual a soma vetorial dos vetores “T “e “N “). O esforço “T“ é equilibrado pela força de atrito entre os dois blocos vizinhos, enquanto o esforço “N “, por ser de compressão, é transmitido para o bloco vizinho. Tem-se então a frenética evolução das técnicas construtivas e assim sendo nenhum